quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Drauzio Varella: aborto já é permitido

O aborto é um tema que causa muita polêmica. Há os que não o aceitam em hipótese alguma e há aqueles que olham a questão do sofrimento da mãe com um filho indesejado. Mas é indiscutível que o aborto, sendo legal ou não, é um problema de saúde pública. Milhares de moças morrem todos os anos em clínicas clandestinas utilizando métodos questionáveis e sem regulamentação. 

O blog Nação Jovem compartilha artigo do Dr. Dráuzio Varella, publicado no blog "www.escrevinhador.com.br", que faz uma reflexão interessante sobre o tema:

A questão do aborto
Por Drauzio Varella,



Desde que a pessoa tenha dinheiro para pagar, o aborto é permitido no Brasil. Se a mulher for pobre, porém, precisa provar que foi estuprada ou estar à beira da morte para ter acesso a ele. Como consequência, milhões de adolescentes e mães de família que engravidaram sem querer recorrem ao abortamento clandestino, anualmente.

A técnica desses abortamentos geralmente se baseia no princípio da infecção: a curiosa introduz uma sonda de plástico ou agulha de tricô através do orifício existente no colo do útero e fura a bolsa de líquido na qual se acha imerso o embrião. Pelo orifício, as bactérias da vagina invadem rapidamente o embrião desprotegido. A infecção faz o útero contrair e eliminar seu conteúdo.

O procedimento é doloroso e sujeito a complicações sérias, porque nem sempre o útero consegue livrar-se de todos os tecidos embrionários. As membranas que revestem a bolsa líquida são especialmente difíceis de eliminar. Sua persistência na cavidade uterina serve de caldo de cultura para as bactérias que subiram pela vagina, provoca hemorragia, febre e toxemia.

A natureza clandestina do procedimento dificulta a procura por socorro médico, logo que a febre se instala. Nessa situação, a insegurança da paciente em relação à atitude da família, o medo das perguntas no hospital, dos comentários da vizinhança e a própria ignorância a respeito da gravidade do quadro colaboram para que o tratamento não seja instituído com a urgência que o caso requer.

A septicemia resultante da presença de restos infectados na cavidade uterina é causa de morte frequente entre as mulheres brasileiras em idade fértil. Para ter ideia, embora os números sejam difíceis de estimar, se contarmos apenas os casos de adolescentes atendidas pelo SUS para tratamento das complicações de abortamentos no período de 1993 a 1998, o número ultrapassou 50 mil. Entre elas, 3.000 meninas de dez a quatorze anos.

Embora cada um de nós tenha posição pessoal a respeito do aborto, é possível caracterizar três linhas mestras do pensamento coletivo em relação ao tema.

Há os que são contra a interrupção da gravidez em qualquer fase, porque imaginam que a alma se instale no momento em que o espermatozoide penetrou no óvulo. Segundo eles, a partir desse estágio microscópico, o produto conceptual deve ser sagrado. Interromper seu desenvolvimento aos dez dias da concepção constituiria crime tão grave quanto tirar a vida de alguém aos 30 anos depois do nascimento. Para os que pensam assim, a mulher grávida é responsável pelo estado em que se encontra e deve arcar com as consequências de trazer o filho ao mundo, não importa em que circunstâncias.

No segundo grupo, predomina o raciocínio biológico segundo o qual o feto, até a 12ª semana de gestação, é portador de um sistema nervoso tão primitivo que não existe possibilidade de apresentar o mínimo resquício de atividade mental ou consciência. Para eles, abortamentos praticados até os três meses de gravidez deveriam ser autorizados, pela mesma razão que as leis permitem a retirada do coração de um doador acidentado cujo cérebro se tornou incapaz de recuperar a consciência.

Finalmente, o terceiro grupo atribui à fragilidade da condição humana e à habilidade da natureza em esconder das mulheres o momento da ovulação, a necessidade de adotar uma atitude pragmática: se os abortamentos acontecerão de qualquer maneira, proibidos ou não, melhor que sejam realizados por médicos, bem no início da gravidez.

Conciliar posições díspares como essas é tarefa impossível. A simples menção do assunto provoca reações tão emocionais quanto imobilizantes. Então, alheios à tragédia das mulheres que morrem no campo e nas periferias das cidades brasileiras, optamos por deixar tudo como está. E não se fala mais no assunto.
A questão do aborto está mal posta. Não é verdade que alguns sejam a favor e outros contrários a ele. 

Todos são contra esse tipo de solução, principalmente os milhões de mulheres que se submetem a ela anualmente por não enxergarem alternativa. É lógico que o ideal seria instruí-las para jamais engravidarem sem desejá-lo, mas a natureza humana é mais complexa: até médicas ginecologistas ficam grávidas sem querer.

Não há princípios morais ou filosóficos que justifiquem o sofrimento e morte de tantas meninas e mães de famílias de baixa renda no Brasil. É fácil proibir o abortamento, enquanto esperamos o consenso de todos os brasileiros a respeito do instante em que a alma se instala num agrupamento de células embrionárias, quando quem está morrendo são as filhas dos outros. Os legisladores precisam abandonar a imobilidade e encarar o aborto como um problema grave de saúde pública, que exige solução urgente.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Política: só você jovem pode mudar

Hoje, ao abrir minha página pessoal no Facebook, me deparei com uma frase com os dizeres, o "Jovem e a política, quem aí se candidata"? Esta pergunta é o título de um texto publicado por um amigo da cidade de Barroso - MG, Antônio Claret em seu blog. Antônio é formado em relações internacionais e é um jovem preocupado com o futuro político da cidade onde mora. Barroso, minha terra natal, desde que me entendo por gente, é governada por dois grupos políticos que se alternam no poder. Quando um vai mal, a população vota no outro grupo que faz oposição. Ao refletir mais um pouco sobre esta situação, percebi que esta é a realidade de várias cidades do interior de Minas Gerais. Pelo fato de serem pequenas e terem poucos equipamentos de construção da consciência ideológica como teatros, cinemas, universidades, clubes de serviços como Lions, Rotary e Rotaract, o senso crítico é pouco estimulado. Resultado: o poder fica na mão de poucos que o detém. Já dizia o psiquiatra e pai da psicanálise, Sigmund Freud, "só o conhecimento traz o poder".

Vejo em várias pessoas um certo pessimismo com as instituições: religião, filosofia, sociedade e principalmente com a política. Com uma herança maldita de troca de favores e enriquecimento de grupos hegemônicos da mídia, a sociedade se pauta pelos casos de corrupção, burocracia e desrespeito com o dinheiro público. Estas são tristes realidades que enfrentamos e que causam desencanto. Mas a mídia, ao mesmo tempo que pauta, é movida por interesses e usa dos apelos estéticos que tem para atingí-los. Uma das coisas mais perversas que a mídia faz é alienar a sociedade. Ao recortar uma notícia e direcioná-la para onde quiser, ela provoca, na minha opinião, no caso específico da política, um distanciamento e o sentimento de que é impossível mudar.

Mas vejo uma luz no fim do túnel. Na época que vivemos, em que conquistamos a liberdade de expressão através de nossos pais nas lutas contra a ditadura, quando ainda eram jovens, temos vários canais de nos manifestarmos. A internet, através de redes sociais como Orkut, Facebook, Twitter, Messenger e blogs como este, podem ser ferramentas de transformação da sociedade. Haja vista o movimento “Primavera Árabe”, que derrubou ditadores no norte da África e no Oriente Médio recentemente. Os jovens faziam provocações e marcavam manifestações pela internet.

Uma das coisas que você, que é jovem precisa entender, é que é impossível mudar a sua cidade, bairro ou região sem ocupar o espaço da política. Precisamos deixar de lado, os preconceitos e influenciarmos as pessoas com boas ideias. Se há políticos ruins, por que então, você que é jovem não entra para um partido e começa a fazer mudanças? 

A juventude não pode simplesmente fechar os olhos e ignorar a política. Se não tivermos bons governantes, o que farão com nossa cidade? O que farão com os impostos que pagamos? Continuaremos a perpetuar coronéis e grupos políticos hegemônicos que beneficiam a quem bem entendem? Repito o questionamento no inicio do texto, do meu amigo Antônio Claret, "Jovem e a política, quem aí se candidata"? O prazo para filiação em partidos termina esta semana. Se você quer mudar a cidade, tem que se apoderar desta ferramenta que é a política. O mundo precisa de novas ideias, de pessoas que tem compromisso. Faça a sua parte, tente mudar o que tanto te incomoda. Somente com a renovação política a sociedade poderá voltar aos tempos atenienses em que as prioridades eram os desejos e anseios do povo e somente dele.

Acesse o blog abaixo e veja que os jovens de outras cidades também estão preocupados com o futuro político onde moram:






sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Ouça neste sábado o programa Nação Jovem: Tudo sobre as obras da praça Senador Ribeiro

O programa de sábado está imperdível. Iremos falar sobre as obras da praça Senador Ribeiro.

Depois de entramos em contato no dia 21, dia da Árvore e não obtermos respostas, o chefe de Departamento de Meio Ambiente, Roberto Oliveira cedeu uma entrevista ao programa nesta sexta-feira. A entrevista vai ao ar no Nação Jovem de amanhã na Entre Rios 98,7 FM, a partir das 9h da manhã. Ouça e tire suas conclusões.

Teremos também a exibição da entrevista ao Cassiano, guitarrista e músico de Entre Rios que sofreu um acidente de moto há uns anos atrás e mesmo com a paralisia, deu a volta por cima. Você irá se emocionar com a história e determinação dele.

Nos encontramos amanhã então na Entre Rios FM, 98,7 FM, a apartir das 9h da manhã.

Você também pode ouvir o programa neste blog em tempo real.

Nação Jovem, aqui a juventude manda.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Dia da Árvore "sem árvore" em Entre Rios de Minas

Hoje, 21 de setembro é dia da Árvore. Temos em nossa cidade várias árvores de grande porte como ipês, pau-brasil, dentre outras. Especificamente na Praça Senador Ribeiro, tínhamos muitas árvores de médio e grande porte que traziam um aspecto de bosque para Entre Rios. 

De um tempo para cá, a prefeitura iniciou um projeto de revitalização que fez várias intervenções na praça com a derrubada de algumas árvores, o que deu um aspecto de esvaziamento e de um certo "enfeiamento", se assim podemos dizer da praça central da cidade. Muitos ouvintes do programa Nação Jovem da rádio Entre Rios 98,7 FM perguntam qual é o critério de derrubada de árvores e o que está sendo feito na praça. 

Para informar os cidadãos, a reportagem do programa Nação Jovem entrou em contato com o Roberto, que é Chefe de departamento de Meio Ambiente, na expectativa de responder à comunidade e explicar o que está sendo feito e qual o critério utilizado. Muito educado, porém evasivo, ele me disse que não tem autonomia para falar do assunto, que teríamos que entrar em contato com a superior dele, a Sra. Maria da Consolação Rodrigues Freitas, Secretária de Agricultura e Desenvolvimento Sustentável, conhecida como Menininha. Ligamos para ela e não tivemos resposta para as questões. Ela informou que estava ocupada e que poderia responder às perguntas a partir das 16h30. Ligamos no horário combinado não obtivemos sucesso. Não atenderam o telefone.

É importante ressaltar que a população não quer julgar ou apedrejar quem está intervindo na praça. Quer apenas ser consultada dos projetos que alteram as características da cidade. Se é uma obra de revitalização, onde está a placa indicando o custo, a verba destinada, o prazo e a empresa contratante que está fazendo a intervenção? 

O que irão fazer na praça? Há um projeto?  Conforme o art. 1º da Lei Federal nº 6496/77, “todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profissionais referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fica sujeito à Anotação de Responsabilidade Técnica (ART).” O art. 3º da Resolução 425/98 diz, ainda, que “nenhuma obra ou serviço poderá ter início sem a competente Anotação de Responsabilidade Técnica (...).”  Onde está esta placa? Ela está clara, de tamanho legível para toda e qualquer pessoa ler e ver o que está sendo feito?

Se na cidade há duas rádios, um jornal impresso e um site, por que não informam antes de “cortar com o machado” as árvores da praça?  Uma de nossas ouvintes, a Jaquelina Cardoso, me disse hoje que andou pelo centro e perguntou às pessoas o que tinha acontecido com as árvores da praça e segundo ela, "ninguém sabia o que aconteceu".

Lembramos que este blog do programa Nação Jovem é um canal aberto, democrático e  tem como prioridade exclarecer e informar os cidadãos entrerrianos. Qualquer pessoa técnica responsável da prefeitura que quiser esclarecer, pode se manifestar neste espaço.

O triste, é que no dia da árvore, ninguém sabe e nenhuma pessoa quis falar por quê cortaram as árvores da praça Senador Ribeiro.

O Nação Jovem deseja um feliz dia da Árvore para todos e convida você a cuidar e “ficar de olho” no que andam fazendo com as nossas árvores.




terça-feira, 20 de setembro de 2011

21 de setembro, dia da árvore: o que fizeram com as árvores da praça Senador Ribeiro?

O programa de rádio na 98,7 FM Nação Jovem, que vai ao ar todos os sábados, a partir das 9h da manhã trabalha para resgatar a auto-estima do povo entrerriano e principalmente, da população jovem. Agora também, você pode acompanhar o programa por este blog. Nele, tratamos várias pautas de interesse dos cidadãos entrerrianos.

Nossa cidade tem vários valores, dentre eles, uma rica cultura e uma praça maravilhosa, a Senador Ribeiro. Há algum tempo, algumas pessoas observaram um certo vazio, com pouco verde e muitos espaços abertos. Há alguns banners que mostram que a praça está sendo revitalizada. Mas a questão que Entre Rios quer saber é: não deveriam fazer uma consulta popular sobre o que está sendo feito na praça?

Temos na cidade veículos de comunicação como rádios, sites e um jornal quinzenal. Porém, não vemos uma divulgação clara sobre o que realmente está sendo feito. Da noite para o dia, simplesmente derrubam uma árvore sem dar satisfação à população nos canais de comunicação disponíveis. Nos perguntamos se a participação popular não é interessante para darmos nossa opnião sobre a praça que amamos e convivemos?

Amanhã, 21 de setembro é dia da árvore e nos perguntamos, por que derrubaram a linda árvore que ficava na extremidade da praça? Qual a justificativa legal para esse corte e por que nenhuma satisfação foi dada à população?

É o que Entre Rios quer saber!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Programa Nação Jovem de sábado

Neste sábado o programa Nação Jovem teve a presença do jovem Mateus. Ele tem vários talentos e mostrou que não espera pelos outros para fazer algo que acredita. Exemplo disso foi o projeto da pista de skate que ele apresentou à prefeitura de Entre Rios. Não obteve apoio e fez na própria casa a pista. Aos finais de semana ele chama os amigos para andar de skate por lá.

Perguntado se prefere pudesse escolher entre andar de skate em casa ou  em uma praça com uma pista adequada, Mateus foi direto: "prefiro andar de skate em público, pois assim as pessoas admiram nosso esporte e sentem vontade de andar também", respondeu. Mateus também é fera no artesanato e na música. Manda muito bem no violão e na gaita.

Mateus é mais um jovem que enriquece e contribui para que o programa Nação Jovem narre a história dos jovens e os façam acreditar em Entre Rios.


sábado, 17 de setembro de 2011

Hospital Regional do Alto Paraopeba

Galera, o programa Nação Jovem deste sábado tá demais. Estivemos ontem em Ouro Branco na reunião da Agenda 21 regional na discussão do Hospital Regional. Várias ideias legais foram propostas, como a construção de um hospital, aproveitar a estrutura e apoiar o hospital que está sendo construido em Conselheiro Lafaiete e ou ainda adaptar a Fundação Ouro Branco para o Sistema Único de Saúde.
Várias autoridades estavam presentes como o prefeito Padre Rogério de Ouro Branco, o prefeito de Congonhas e presidente do Codap, Anderson Cabido, vereadores, empresarios da região.
Entre Rios estava representada apenas pelo vereador José Branco, que falou, opnou e participou efetivamente.
Fica aqui um alerta: Entre Rios precisa participar mais das pautas regionais. Quando compareço a estes encontros tenho a impressão de que exceto algumas autoridades como o José Branco, o poder público não está nem ai para o que está acontecendo na região. Entre Rios precisa entrar nestas pautas, mas o que falta realmente é visão de políticos que pensem na cidade e não que fazem dos órgãos públicos o quintal de casa, fazendo política para poucos.
O programa de hoje traz também o Mateus, filho do Dr. José Pedro, que irá falar um pouco como anda os estudos no IF-MG Congonhas onde estuda e contar um pouco a visão que ele tem de Entre Rios.
Novidadade vem por ai: a partir da tarde de hoje, a rádio Entre Rios FM estará na internet também através deste blog. Quando vc abrir o blog irá conferir ao vivo o que rola na rádio.

É isso ai galera!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Greve dos professores: a mídia se importa?

A Educação no país precisa ser valorizada. Professores e funcionários de escolas, universidades e centros técnicos tem que ser melhor remunerados. Países arrasados pela guerra como Japão e Alemanha investiram em educação e hoje são potências mundiais. Se continuarmos com a política do arroxo salarial e de reajustes abaixo do que o bom senso pressupõe qual será o futuro do nosso país?

A mídia se cala perante as greves de professores pelo país afora. Engraçado, é que, para atender interesses próprios e denunciar escândalos de corrupção de grupos que não sentam na mesma mesa , os veículos de comunicação  não pensam duas vezes, mas para apoiar salários dignos para professores a mídia não noticia nem um espaço mínimo.

A internet é a maior ferramenta democrática inventada pelo homem. Faça a sua parte, apoie os professores.
Entretenimento na internet é bom de vez em quando, mas é sempre bacana usarmos este canal para debates interessantes e fazer provocações que mudem a realidade das pessoas.

Para você, a mídia está fingindo que não há greve? Quais os reais interesses em não noticiar reivindicações da educação em Minas e no Brasil?


http://www.youtube.com/watch?v=o4f2WPtWtqw

Programa de sábado, dia 17 de setembro

O programa Nação Jovem de sábado está imperdível. Dois temas super-importantes estarão em pauta. Traremos informações do Seminário Regional de Saúde “Hospital Regional” do Alto Paraopeba que acontece nesta sexta-feira, 16 em Ouro Branco e abordaremos a questão da greve nos institutos federais e nas escolas estaduais. Entrevistaremos o aluno do IF-MG Congonhas, Mateus, que é filho do Dr. José Pedro. Além de trocar uma ideia e passar o panorama da situação no IF-MG, ele dará uma palhinha com gaita e violão.
Confira no próximo sábado, a partir das 9h na rádio Entre Rios, 98,7 FM!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Conferência da Juventude em Entre Rios - o poder da organização dos cidadãos


Quinta-feira, dia 25 de agosto foi um dia histórico para Entre Rios de Minas - MG. O Governo Federal enviou aos municípios o decreto para ser publicado para a realização das Conferências Municipais da Juventude, para eleição de delegados para as conferências regionais, estaduais e a nacional para a revisão e avaliação do Plano Nacional da Juventude.

Especificamente em Entre Rios, o Executivo recebeu o decreto e simplesmente não deu publicidade, não mobilizou e ignorou a realização da Conferência. Indignados com a situação, os vereadores Zé Branco e Sandra, entraram em contato comigo e criamos um grupo de trabalho para organizarmos a Conferência Municipal da Juventude de Entre Rios de Minas. Foi maravilhoso a sociedade civil se organizar e juntos debatermos ideias. Quase 100 jovens lotaram o auditório da Escola Estadual Ribeiro de Oliveira e discutiram ideias para o aprimoramento do Plano Nacional da Juventude.
Elegemos 15 representantes para a Conferência Regional da Juventude que aconteceu em Congonhas no dia 3 de setembro. Eles fizeram bonito e propuseram soluções diantes dos desafios da Conferência. Dos 15 que compareceram, elegemos dois jovens para a Conferência Estadual da Juventude que acontecerá no mês de outubro em Araxá.

Esta foi uma demonstração de que o jovem de Entre Rios é politizado e tem voz, mas precisa ser estimulado.
É uma pena os representantes do Executivo não quererem a participação popular e não estimularem as pessoas a participarem das decisões acerca das políticas para o município e do Brasil.
Entre Rios tem pessoas conscientes e que acreditam na cidade, mas infelizmente nossos representantes na política, salvo alguns, são em sua maioria pessoas que não tem compromisso com o social e não se importam com as verdadeiras causas do cidadão.

Mas acredito no poder da juventude. A juventude irá transformar esta cidade e a colocará não sobre interesses de determinados grupos ou famílias hegemônicas, mas sobre os verdadeiros interesses dos cidadãos.